“Espelhos partidos têm muito mais luas”: por uma poética das formas-de-vida
Resumo
Este ensaio discute o ato de criação literária como paradigma dos processos de subjetivação que possibilitam a produção de formas-de-vida. Com base em Deleuze e Agamben, principalmente, o ato de criação literária possibilita pensar as lógicas de outras formas de produção de resistências, movimentos aberrantes e rupturas dos dispositivos de captura e dominação; e também as ações constituintes das formas-de-vida ética e politicamente referenciadas. Neste percurso, propõe-se uma poética das formas-de-vida, entendida como processo, trabalho vivo de potência, micropolítica ativa e passagem de vida.
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