Mobilização subjetiva: do sofrimento ao viver criativo no trabalho

Bruno Marcello Ferreira do Nascimento, Hélder Pordeus Muniz

Resumo


Este artigo tem como objetivo investigar como a Psicodinâmica do Trabalho pode explicar o conceito de mobilização subjetiva. Para isso, buscamos articulações entre o pensamento do psicanalista inglês Donald Winnicott e a teoria da Psicodinâmica do Trabalho, criada por Christophe Dejours. Investigamos que subjetividade é esta que é mobilizada para que o sujeito trabalhe e como se dá esse processo. O trabalhador sofre no momento em que lida com o insucesso advindo da impossibilidade de seguir fielmente as prescrições. O sofrimento, então, se transforma em exigência de superação e a subjetividade é mobilizada para que o sujeito consiga produzir prazer e encontrar sentido no trabalho. Foram descobertos pontos de contato entre esses autores no tocante ao brincar e ao viver criativo, já que, para Winnicott, o brincar se apresenta como um precursor do trabalho na vida adulta e é uma forma de construir o self.


Palavras-chave


psicologia; trabalho; subjetividade

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