Michel Foucault e os estudos históricos

Igor do Carmo Santos, Flávia Cristina Silveira Lemos

Resumo


Esse artigo aponta algumas questões conceituais relevantes para os estudos históricos das subjetividades que se insurgem, a partir dos usos analíticos de documentos, problematizados e interrogados, no presente. A convivência entre vários saberes, os olhares e rupturas ensaiados nas práticas concretas de poder, da história da verdade ganham vulto e se tornam objeto dos estudiosos de várias áreas, dos pesquisadores e docentes, dos grupos sociais e profissionais, os quais se deparam com novas abordagens, problemas e objetos na história. Em especial, a arqueologia e a genealogia foram ferramentas efetivas enquanto operadores conceituais em Michel Foucault, as quais chegaram até nós por um conjunto de práticas de distribuição, seleção e difusão das produções de Foucault. Portanto, trata-se de trabalho teórico-metodológico, baseado na apropriação da teoria da história.


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