Limites do simbólico e o real da droga na juventude

Cleyton Andrade

Resumo


O texto procura discutir algumas implicações dos limites do simbólico na sociedade contemporânea na perspectiva da clínica psicanalítica de orientação lacaniana. Esta elaboração é resultado de um trabalho clínico em um CAPS-AD (Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas) e de investigações realizadas em um Núcleo de Pesquisa em Toxicomania e Alcoolismo de um Instituto de Pesquisa em Psicanálise e Saúde Mental. O recurso metodológico escolhido para esta investigação é o fenômeno social da relação dos jovens com a droga. Através das relações da juventude com a droga procura-se entender alguns aspectos da gramática que regulam esse funcionamento. Como resultados são apresentados dois modos de lidar com o gozo da droga que incide no corpo, conforme se trate de usos da substância fora da dependência ou na toxicomania propriamente dita: como semblante e como ruptura.

 


Palavras-chave


Juventude; droga; psicanálise.

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Referências


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