A finitude em Martin Heidegger e suas repercussões para a psicoterapia

Crisóstomo Lima Nascimento, José Olinda Braga

Resumo


Neste artigo desejamos explorar algumas relações entre a concepção de Martin Heidegger de finitude em sua ontologia fenomenológica e suas eventuais reverberações sobre a prática psicoterapêutica. Diferenciando da compreensão usual de morte, apresentaremos a finitude humana como um existencial, traço ontológico determinante para a fundação de novas possibilidades do existir humano. Neste sentido, sendo o espaço terapêutico como lócus privilegiado na busca de se erigir novos sentidos na existência humana, traremos a fertilidade do fenômeno da apropriação mais própria do caráter de finitude do homem como aspecto anunciador da indeterminação humana e seu permanente vir-a-ser que dá a tonalidade da incompletude ao dasein.


Palavras-chave


Fenomenologia, finitude, psicoterapia

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Referências


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