Uma narrativa em saúde mental
Resumo
O presente artigo relata a experiência de um acompanhamento terapêutico no bojo das políticas de desinstitucionalização da saúde mental brasileira. Buscamos pensar a partir desta prática de que modo estamos narrando nossos encontros em saúde mental. Para isso recorremos às experiências de Lima Barreto e seu “Diário do Hospício” e “O cemitério dos vivos”, bem como o trabalho histórico de Maria Clementina Cunha sobre o “Espelho do mundo”. Para construir nossa história e analisarmos a atualidade da bandeira por uma sociedade sem manicômios, lançamos mão da perspectiva narrativa de Bertold Brecht e Walter Benjamin. Por fim, conclui-se a possibilidade de contarmos histórias para ainda afirmarmos uma sociedade sem manicômios.
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PDFReferências
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