Gestão Autônoma da Medicação (GAM): uma experiência em Saúde Mental
Resumo
O presente artigo narra uma versão da entrada de uma estratégia de cuidado em saúde mental, a Gestão Autônoma da Medicação em uma política pública estadual. Para falar da experiência dessa passagem dois elementos são trazidos: o conceito de herança, desenvolvido por Vinciane Despret e Isabelle Stengers (2011) e algumas narrativas da experiência, que adensam a discussão teórico-metodológica. Com a narrativa abre-se uma discussão sobre as formas de cuidar em saúde mental, questão concernente também ao campo da Psicologia. A partir da experiência outros autores como Bruno Latour e Donna Haraway são convocados para recolocar os problemas trazidos pela herança. Como proposta metodológica utilizamos a construção de narrativas que visam deixar vivas as forças da experiência. Tornando assim a produção de conhecimento produzida pela escrita do texto mais densa e mais complexa.
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PDFReferências
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